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Artur Bual

Artur Bual

Artur Bual

Artur Bual , é sobretudo um pintor gestualista . Realizou diversas exposições em Portugal e no estrangeiro. Está representado em diversas colecções: Palácio da Justiça de Lisboa, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Museus Nacionais, Câmaras Municipais, Centro de Formação Profissional de Pegões, Governo Regional dos Açores, etc. Executou diversos frescos em doze capelas, no Alentejo e Ribatejo.

https://www.galeriadearte.pt/artista/ARTUR-BUAL/

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Na sua tese “L’Art dans la Société Portugaise au XX ème Siecle”, apresentada na secção de Ciências Sociais da Ecole des Hautes Études, de Paris, José-Augusto França citava nove pintores representativos das várias tendências do abstraccionismo na pintura portuguesa, entre os quais como iniciador do gestualismo, Artur Bual. Os outros eram Vespeira, Fernando Azevedo, Fernando Lanhas, Nadir Afonso, Joaquim Rodrigo, Menez, João Vieira e D’Assumpção, citados por esta ordem.

Com efeito, o gestualismo principiou na pintura portuguesa em 1958 com Artur Bual e foi na obra deste pintor que atingiu, e mantém ainda, a sua mais alta expressão estética.

Bual aparece no meio artístico português nos anos 50. Um tempo de alguns equívocos mas também de intensa ebulição criativa, em que a arte abstracta, até ali dispersa, passa a ser vista como uma vanguarda entre / ou contra, o Neo-Realismo e o Surrealismo, que eram, desde o final da II Guerra Mundial, os movimentos modernos que agitavam mais alto as bandeiras.

O seu nome figura entre os dos artistas abstractos de Portugal que a Galeria de Março, (1952-54) reuniu “em parada completa pela primeira vez” em Abril de 1954 num I Salão de Arte Abstracta organizado pelo historiador e crítico de arte referido no começo destas linhas, mas a sua pintura não tinha ainda encontrado nessa altura, um rumo próprio: o abstraccionismo, conquanto provável no seu horizonte, não constituía senão uma tendência.

Entretanto, quadros seus iam sendo vistos nas principais “colectivas” da época (as Gerais de Artes Plásticas da S.N.B.A., várias exposições da Galeria Pórtico a I Exposição de Artes Plásticas da Fundação C. Gulbenkian. etc.), até que em 1958 é exibida, no I Salão de Arte Moderna da S.N.B.A., a sua primeira pintura gestual.

Artur Bual

Manuel Cargaleiro

Manuel Cargaleiro

Manuel Cargaleiro

Manuel Cargaleiro nasceu em 16 de Março de 1927 em Vila Velha de Ródão. Em 1945,  inicia as primeiras experiências de modelação de barro, na olaria de José Trindade, no Monte da Caparica. Realizou os seus estudos em Lisboa onde frequentou a Escola Superior de Belas Artes para se dedicar às Artes Plásticas.
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Em 1949, expôs pela primeira vez na “Primeira Exposição Anual de Cerâmica”, na Sala de Exposições do “Secretariado Nacional da Informação. Cultura Popular e Turismo” (SNI), no Palácio Foz, em Lisboa . Em 1951 participa na “Segunda Exposição de Cerâmica Moderna”, onde obtém uma menção honrosa. Em 1952 tem a sua primeira exposição individual, realizada na Sala de Exposições do SNI, com texto de Jorge Barradas. Nesse mesmo ano participa na “Terceira Exposição de Cerâmica Moderna”, onde obtém uma menção honrosa, e na exposição colectiva “Mostruário da Arte e da Vida Metropolitana”, em Goa. .

Em 1953  inicia a sua atividade com professor de Cerâmica, que mantém por 4 anos, na “Escola de Artes Decorativas António Arroio”, em Lisboa. É igualmente neste ano que realiza a sua primeira viagem a Paris e conhece Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szènes e Roger Bissière.

Em 1955, Manuel Cargaleiro participa na exposição coletiva “Fifth International Exhibition of Ceramic Art”, no “Kiln Club of Washington”, no “I Festival International de Céramique”, em Cannes. Participa, também, na exposição coletiva “Cargaleiro, Lemos e Vespeira” na Galeria Pórtico, em Lisboa. Em 1956 participa na coletiva “Primeiro Salão dos Artistas de Hoje”, na “Sociedade Nacional de Belas Artes” (SNBA), em Lisboa. Nesse mesmo ano realiza painéis de cerâmica para o Jardim Municipal de Almada, e o painel de azulejos para a fachada da nova Igreja de Santo António, em Moscavide. Em 1957, recebe uma bolsa do governo italiano, por intermédio do “Instituto de Alta Cultura”, que lhe permite visitar Itália e estudar a arte da cerâmica em Faença, com Giuseppe Liverani, Roma e Florença. Expõe “Cargaleiro: Cerâmicas”, com texto de Ruben A., na “Galeria Alvarez”, no Porto. É neste ano que fixa residência definitiva em Paris, onde vive atualmente.

Em 1958, torna-se um dos primeiros bolseiros da “Fundação Calouste Gulbenkian”, com a realização de estágio na “Faïencerie de Gien”, sob a orientação de Roger Bernard. Participa no “XVI Concorso nazionale della ceramica: Faenza no Museo Internazionale delle Ceramiche in Faenza” (MIC). Numa atitude de altruísmo, que lhe é muito reconhecida, Manuel Cargaleiro oferece peças de cerâmica popular, dois painéis e um vaso de sua autoria para a reconstituição da secção portuguesa do MIC, muito danificado durante a II Guerra Mundial. Em Paris. Participa na exposição “Céramiques Contemporaines”, no “Musée des Beaux-Arts” em Ostende, na Bélgica. Expõe “Cerâmica de Manuel Cargaleiro” na “Galeria Diário de Notícias”, em Lisboa.

 Em 1995 executa painéis de azulejos em diversos locais públicos em Portugal, como também para a estação de metro “Champs-Élysées – Clemenceau”, em Paris. Em 1999, é-lhe atribuído o primeiro prémio do concurso internacional “Viaggio attraverso la Ceramica”, em Vietri sul Mare, na província de Salerno, colocando-o como grande referência artística em Itália tendo em 2004 inaugurado o “Museo Artistico Industriale di Ceramica Manuel Cargaleiro”, que no ano de 2015 se instala em Ravello, como “Fondazione Museo Manuel Cargaleiro”.

Em 2016 Manuel Cargaleiro está representado em permanência na “Helene Bailly Gallery”, em Paris. Em março expõe “Cerâmica de Manuel Cargaleiro”, na “Ap’Arte – Galeria de Arte” no Porto e participa nas coletivas promovidas pela “Helene Bailly Gallery”, na “Art Paris Art Fair 2016” e no espaço da galeria situado na “71 rue du Faubourg-Saint-Honoré”, Paris. Em maio apresenta a exposição “A Essência da Cor” na Casa de Artes e Cultura do Tejo, no âmbito do 10.º aniversário do equipamento cultural de Vila Velha de Ródão. Em 17 de junho apresentou com o Arquiteto Álvaro Siza Vieira a exposição inaugural “A Essência da Forma”, na “Oficina de Artes Manuel Cargaleiro”, projeto arquitetónico da autoria do Arquiteto Siza Vieira no Seixal.

“Comecei a minha vida de artista como ceramista e sou ceramista mesmo quando faço pintura a óleo. Não consigo imaginar uma coisa sem a outra. As minhas duas práticas, claro que se influenciam mutuamente. Não posso esquecer todos os meus conhecimentos sobre a história da faiança ou sobre a decoração mural quando pinto, assim como não esqueço a minha cultura pictórica quando crio em cerâmica. Está tudo muito ligado, e é isso que constitui a minha especificidade. Eu não copio os meus quadros nos azulejos: pinto diretamente sobre a faiança, sem desenho prévio, como numa tela.”
Manuel Cargaleiro

Júlio Pomar

Júlio Pomar

Júlio Pomar

Júlio Pomar, nasceu em Lisboa a 10 de janeiro de 1926 e faleceu em 2018. Foi o principal cultor do Neorrealismo na pintura portuguesa, de 1945 a 1957, seguindo mais tarde por outros caminhos.

https://www.galeriadearte.pt/artista/JULIO-POMAR/

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Pomar, foi um genial pintor português, a sua criação inclui também desenho, gravura, escultura, ilustração, serigrafia e cerâmica. 
Realizou obras de decoração mural em azulejo na estação do Alto dos Moinhos no Metropolitano de Lisboa e no Botanique em Bruxelas.
A sua obra mais famosa da fase neorrealista é, justamente, O Almoço do Trolha (1946-1950).
Em 2007, o Museu Serralves, no Porto, apresentou uma nova abordagem antológica sob o título “Cadeia da Relação”. Dedicada a colagens inéditas e uma outra seleção da sua obra foi exposta na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Pomar, pertenceu à 3ª geração de pintores modernistas portugueses , sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura.  Com importantes desenvolvimentos nos domínios da tri dimensão, escultura, assemblage.

É autor de dois volumes de ensaios sobre pintura: “Da cegueira dos pintores” – 1986 e “Então a pintura?”-2002.
A Fundação Júlio Pomar foi constituída em 2004 e vai ter o seu Museu em espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa.
Em 2008 realizou uma grande exposição no Museu de Arte Contemporânea de Serralves com seis dezenas de objetos e assemblage. Grande parte dos quais jamais exibidos.
Fez ainda uma exposição individual no Museu do Neorrealismo intitulada “Júlio Pomar e a experiência neorrealista”.
No CNAP poderá encontrar algumas das melhores serigrafias de Júlio Pomar.

https://cnap.pt/artista/julio-pomar/

Júlio Pomar

Maluda

Maluda

Maluda

Maluda nasceu em Goa, no então Estado Português da Índia. Começou na pintura como retratista autodidata ainda em Lourenço Marques, onde viveu a partir de 1948. Foi lá que formou, com Garizo do Carmo, João Paulo e João Aires o grupo de pintura “Os Independentes”, 

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Expôs coletivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa. Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, bolseira da Gulbenkian. Em Paris trabalhou na Académie de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível.

Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade. Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. Em 1979 recebeu o “Prémio de Pintura” da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris. A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o “Prémio mundial” para o melhor selo. Em 1994 recebeu o prestigiado “Prémio Bordalo Pinheiro”, atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da “Lisboa Capital da Cultura”, realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
Em 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, “Os selos de Maluda”, patrocinada pelos CTT.
Maluda morreu em Lisboa a 10 de Fevereiro de 1999.
Em 2009 foi publicado um livro que assinala a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República. No mesmo ano, a Assembleia da República, em Lisboa, homenageou-a com uma grande exposição retrospectiva.

Paul Mathieu

Paul Mathieu

Paul Mathieu

Paul Mathieu , nasceu em Bruxelas em 1953. De formação autodidata foi no entanto uma obra literária do Prof. Rocha de Sousa que teve maior influência na formação do seu estilo. Radicado em Portugal desde 1979.

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Paul Mathieu desenvolveu um trabalho notável no campo das artes plásticas nacionais e com múltiplas exposições, tanto individuais como coletivas ganhou a admiração de um público fiel cada vez mais numeroso.

Paul Mathieu / Exposições individuais:

1978- Reunião Anual de artistas e antiquários na Place du Sablon, Bruxelas

1987- Galeria de Exposições Temporárias no Museu Regional de Sintra

– Europa Club Overeise, Bruxelas

– Palácio dos Coruchéus, Lisboa

1988- Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa

1994- Alliance Française, Lisboa – Galeria Escada 4, Cascais

1998- Expo’98 – Pavilhão da Bélgica, Lisboa

1999- “Autant en emporte le vent…” – Galeria Pirâmide, Lisboa

“Abstraction Evocative” – Galeria Municipal Artur Bual, Amadora

– ” A Intuição do Movimento” – Galeria Qtª. Stº António, Aveiro

2000- ” A Dinâmica da Fragmentação”- Museu da Água, Lisboa

-“Liberté du Geste” – Galeria 7º Passeio ao Parque, Lisboa

2001- Lapa Gallery, Lisboa

-“Coloration Cinétique” – Galerie Artitude, Paris

2007- Galeria da Ordem dos Médicos, Lisboa

2008- “30 anos de pintura” – Antológica na Mãe de Agua das Amoreiras,Lisboa

2010- ” Percursos da Luz” – Galeria CNAP, Lisboa

2011- “Contraste Atmosphérique” – Galeria Paula Cabral, Lisboa

2012 – “ Variações dentro de um estilo próprio.” – Galeria CNAP, Lisboa

Paul Mathieu / Exposições coletivas:

1989- “Les Bateaux de Pêche vus par…” – Galerie Alfican, Bruxelas

1991- Art Portugal – Abbaye de Forest, Bruxelas

– “Projecto Criarte” – Centro Cultural de Belém, Lisboa

1994- Galeria S. Bento, Lisboa

1998- Centenário do Champanhe Raposeira – C.C.Belém, Lisboa

1999- 6º Festival das Comunidades Estrangeiras – Espaço Oikos, Lisboa

-“Um Retrato para Fernando Pessoa” – Espaço Mar Português, Lisboa e itinerante

2000- “A Arte e a Imaginação da Europa” – Museu da Água, Lisboa

2002- Prémio Vespeira VII Bienal de Artes Plásticas , Montijo

2004- VI Bienal dos Lions – Oficina da Cultura, Almada

2005- Prémio Vespeira VIII Bienal de Artes Plásticas , Montijo

2006- Tapices de Portalegre – Fundación Carlos de Amberes, Madrid

Prémios:

1991 – “Obra de Mérito” – 1ª Feira Internacional de Arte, Port’Arte 91, Portimão
1996 -“Menção Honrosa” – 1ª Bienal Cardoso Lopes, Amadora

1998 – Medalha de Prata na 6ª Bienal do Rótulo Artístico do Diário de Notícias (Centenário do Champagne Raposeira)

2002 – VII Bienal de Artes Plásticas Prémio Vespeira, Montijo seleccionado em pintura.

2004 – VIII Bienal de Artes Plásticas Prémio Vespeira, Montijo selecionado em pintura e fotografia

2009 – 7º Prémio Amadeo Souza Cardoso, Amarante selecionado em pintura.

Intervenções na Televisão:

1990 – “Ponto por Ponto” com Helena Balsa na RTP 1

1992 – Programa “Affiches” na TV 5 Europe

1996 – “Primeira Fila” com Bárbara Guimarães na TVI

1998 – “Acontece” na RTP 2

– “Praça da Alegria” de Manuel Goucha na RTP 1

Representações:

–         Ministério da Indústria e Energia

–         Museu da Cidade de Lisboa

–         Museu Diogo Gonçalves em Portimão

–         Museu Regional de Sintra

–         Museu Carlos Reis em Torres Novas

–         Museu da Água em Lisboa

–         Museu de Tapeçarias Guy Fino em Portalegre

–         Banco Espirito Santo

–         Banco Totta e Açores

–         Brisa – Auto-Estradas de Portugal

–         Caves Sandeman, Vila Nova de Gaia

–         Carlupi Seguros

–         Companhia de Seguros Tranquilidade

–         Gás de Portugal, Lisboa

–         Groupama Seguros

–         Marfil, Lda, Lisboa

–         Timing Alliance, Lisboa

–         Sonae, Porto

–         Fournier Farmacêutica Portugal S.A, Lisboa

–         Portuleiter S.A, Vila Franca de Xira

–         Fundação António Prates, Ponte de Sor

–         Colecção Citroën, Lisboa

Manufactura de Tapeçarias de Portalegre:

–       Execução de duas tapeçarias em 2004/2005 [/read]

Paul Mathieu